− 190, com quem eu falo?
− Cláudia.
− Qual a emergência, Cláudia?
− Estou falando com um morador de rua neste
momento pelo meu interfone.
− Ele está lhe importunando, senhora?
− Na verdade, foi ele que pediu pra eu ligar pra polícia. Ele disse que estava vasculhando o contêiner de lixo que fica em frente à minha casa e achou uma cabeça.
− Uma cabeça de quê?
− Uma cabeça humana.
− A senhora tem certeza que é uma cabeça de verdade?
− Sim, mas... Ah meu Deus, isso tá muito macabro, é melhor vocês mandarem alguém rápido.
− O que houve, senhora?
− Ele está me mostrando pela câmera do interfone. Não tem um espaço com pele.
− Como é, senhora? A cabeça está sem pele?
− Está com pele sim, mas está completamente tatuada.
É assim que começa a história de O Zelador, o livro que é sucesso de vendas e crítica.
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